quinta-feira, 28 de agosto de 2008

"A Árvore Generosa"


Este livro é o mais conhecido do escritor e ilustrador norte-americano Shel Silverstein. O clássico, escrito em 1964, comoveu gerações com a história de uma árvore e um menino. Com poucas palavras, Silverstein fala da relação entre o homem e a natureza, onde uma árvore oferece tudo a um menino, que a deixa de lado ao crescer ao mesmo tempo que se torna num homem egoísta. Mas para agradar ao menino que ama, a generosidade desta árvore não tem fim - ainda que isto signifique a sua própria destruição.

Em primeiro plano, uma lição de consciência ecológica: o homem pequeno, mesquinho, frente à generosidade e à força da natureza. No entanto, a dinâmica que vemos entre o menino e a árvore fala também da passagem do tempo e dos valores que são reavaliados com ela. A árvore ensina, por meio do afecto, uma relação de troca sincera e desinteressada - essa que o homem parece desaprender com as exigências da vida adulta.

Duas fortes qualidades aliam-se neste livro. O facto de abordar questões fundamentais como o tempo, a morte, a vida, a relação amorosa e de amizade, tudo o que nos posiciona face aos outros e a nós próprios, assim como a aposta ao nível estético , na sobriedade narrativa como ilustrativa, com o traço simples e preciso de Silverstein.

Shel Silverstein lança um olhar terno à arte da dádiva e ao conceito de amor incondicional no seu profundo e tocante livro infantil “A árvore generosa”. É a história sobre a relação de um menino e uma árvore. Dar ao menino tudo o que ele quer é o que faz a árvore feliz, algo que se prolonga pela vida do menino. Primeiramente, a árvore é o sítio para o rapaz brincar e comer maçãs, mais tarde é fonte de material para construir uma casa e ainda mais tarde o seu tronco serve para fazer um barco. Chegado à velhice e depois de usar tudo o que árvore tinha para dar, o que sobra é um toco. No entanto, tudo o que ele necessita nesta fase da sua vida é um sítio para se sentar e descansar, algo que um velho toco pode oferecer. As ilustrações de Silverstein são aparentemente simples – desenhos que deixam as páginas com bastante espaço em branco – cada uma demonstra a subtileza da emoção e mudança que é ao mesmo tempo cativante e básica. A perda gradual das partes da árvore é uma mensagem visual bastante forte. Na fase em que da árvore não sobra nada a não ser um toco, a ilustração acompanha na perfeição as palavras “E a árvore ficou feliz... mas não muito”. “A árvore generosa” pode ser lida e relida, pois a sua mensagem irá concerteza mudar à medida que o seu leitor cresce. Um livro que irá marcar crianças durante gerações e gerações.
Beth Amos

Comovedora e agridoce história da desinteressada amizade de uma árvore por um ser humano.
Desde a sua infância, o menino joga às escondidas com a árvore, balança-se nos seus ramos, come as suas maçãs, passando pela adolescência, quando grava no seu tronco um coração, pela maturidade em que corta os seus ramos para fazer uma casa e finalmente a velhice, que fecha o ciclo vital, onde a àrvore, que se sentia feliz em troca de nada, já lhe tinha dado tudo...
Álbum pioneiro (a sua primeira edição em inglês foi publicada em 1964), assombroso pela sua economia de meios, já que a história se entende perfeitamente sem necessidade de ler o texto, só com as simples e expressivas ilustrações de traço negro sobre o branco.
Revista Babar

A história de Shel Silverstein toca tanto crianças como adultos com as suas mensagens de generosidade e partilha.
Los Angeles Times

Traduzido em mais de 30 línguas!

quarta-feira, 27 de agosto de 2008




As Maçãs do Sr. Peabody
Título Original: Mr. Peabody's Apples
Lançamento: 10 de Novembro de 2003
Ilustrador: Loren Lang
Tradução: João Ximenes Braga
Páginas:32


"Uma história sobre o poder das palavras e a importância dos professores."

As maçãs do Sr. Peabody já chega às livrarias como o novo título de uma das mais bem-sucedidas escritoras para crianças do nosso tempo. Como o primeiro livro, "As maças do Sr. Peabody" é um conto moral inspirado na Cabala, e o tema tem muito a ver com a vida pessoal de Madonna. As maçãs do Sr. Peabody pode parecer mais distante do universo de Madonna, já que o personagem-título é um professor que organiza jogos de beisebol entre crianças numa pequena cidade fictícia dos EUA, em 1949.
A história de “As Maçãs do Sr. Peabody” se passa em 1949, em Happville, EUA. Sr. Peabody é um amável professor e técnico de baseball, que um dia se encontra condenado ao ostracismo quando rumores se difundem dentro da pequena cidade. O Sr. Peabody é vítima de uma falsa acusação de um de seus alunos, que o denigre perante toda a comunidade. Tratando-se de uma artista que há 20 anos é notícia no mundo inteiro, é óbvio que Madonna já se viu muitas vezes na situação do Sr. Peabody, e que o livro é uma alegoria autobiográfica.
Contudo, Sr. Peabody silencia a bisbilhotice com uma inesquecível e comovente lição sobre como devemos ter cautela com o que dizemos para não ferirmos aos outros. Madonna dedicou o livro a todos os professores
Ao mesmo tempo, é uma história de pessoas comuns, com que qualquer leitor poderá se identificar. E a mensagem para as crianças é clara: conheçam o poder de suas palavras, saibam o quanto elas podem ser danosas se mal usadas.
Para este livro, Madonna contou com a colaboração do ilustrador Loren Long, perfeito para uma história passada no coração dos Estados Unidos. Visivelmente influenciado pelo pintor Norman Rockwell (1894-1978), um mestre em retratar o cotidiano familiar americano, Long dá vida à cidade de Hapville com um imaginário tanto clássico quanto pop. Peabody é bem diferente do moderno Rosas Inglesas pois apresenta o traço hiperrealista, mais voltado para os garotos de Loren Long. As crianças amarão o Sr. Peabody.
Disse a crítica: "Atravessando a década de quarenta, em um povoado da América, enfoca-se grandemente a moral do mundo de Jimmy Stewart e "A Vida é Maravilhosa", as tortas de maçã, cercas, ligas de baseball, milkshakes e é claro, o certo e o errado.”

Algumas Curiosidades:

- Estreou e permaneceu por dez semanas no primeiro lugar da lista dos mais vendidos livros ilustrados infantis do influente The New York Times.
- Publicado em 37 línguas e lançado em mais de 110 países pelo mundo inteiro;
- O livro foi publicado nas seguintes línguas: Albanês, Alemão, Búlgaro, Catalão, Chinês, Coreano, Croata, Dinamarquês, Eslovaco, Estoniano, Faroese, Finlandês, Francês, Georgiano, Holandês, Inglês, Hebreu, Húngaro, Indonésio, Islandês, Italiano, Japonês, Latino, Lituano, Norueguês, Polonês, Português, Romeno, Russo, Espanhol, Sueco, Tailandês, Tcheco, Thai, Turco.

terça-feira, 26 de agosto de 2008



Os livros são casas
com meninos dentro
e gostam de os ouvir rir,
de os ver sonhar
e de abrir de par em par
as paisagens e as imagens,
para eles, lendo, poderem sonhar.

José Jorge Letria,
in Ler doce ler

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domingo, 24 de agosto de 2008



A importância do Maravilhoso na Literatura Infantil



Em seus primórdios, a Literatura foi essencialmente fantástica. Nessa época era inacessível à humanidade o conhecimento científico dos fenômenos da vida natural ou humana, assim sendo o pensamento mágico dominava em lugar da lógica que conhecemos. A essa fase mágica, e já revelando preocupação crítica às relações humanas ao nível do social, correspondem as fábulas. Compreende-se, pois, porque essa literatura arcaica acabou se transformando em Literatura Infantil: a natureza mágica de sua matéria atrai espontaneamente as crianças.
A literatura fantasista foi a forma privilegiada da Literatura Infantil, desde seus primórdios (sec. VII), até a entrada do Romantismo, quando o maravilhoso dos contos populares é definitivamente incorporado ao seu acervo (pelo trabalho dos
Irmãos Grimm, na Alemanha; de Hans Christian Andersen, na Dinamarca; Garret e Herculano em Portugal; etc.)
Considera-se como Maravilhoso todas as situações que ocorrem fora do nosso entendimento da dicotomia espaço/tempo ou realizada em local vago ou indeterminado na terra. Tais fenômenos não obedecem as leis naturais que regem o planeta.
O Maravilhoso sempre foi e continua sendo um dos elementos mais importantes na literatura destinada às crianças. Através do prazer ou das emoções que as histórias lhes proporcionam, o simbolismo que está implícito nas tramas e personagens vai agir em seu inconsciente, atuando pouco a pouco para ajudar a resolver os conflitos interiores normais nessa fase da vida.
A Psicanálise afirma que os significados simbólicos dos contos maravilhosos estão ligados aos eternos dilemas que o homem enfrenta ao longo de seu amadurecimento emocional. É durante essa fase que surge a necessidade da criança em defender sua vontade e sua independência em relação ao poder dos pais ou à rivalidade com os irmãos ou amigos.
É nesse sentido que a Literatura Infantil e, principalmente, os contos de fadas podem ser decisivos para a formação da criança em relação a si mesma e ao mundo à sua volta. O maniqueísmo que divide as personagens em boas e más, belas ou feias, poderosas ou fracas, etc. facilita à criança a compreensão de certos valores básicos da conduta humana ou convívio social. Tal dicotomia, se transmitida atravás de uma linguagem simbólica, e durante a infância, não será prejudicial à formação de sua consciência ética.. O que as crianças encontram nos contos de fadas são, na verdade, categorias de valor que são perenes. O que muda é apenas o conteúdo rotulado de bom ou mau, certo ou errado.
Lembra a Psicanálise, que a criaça é levada a se identificar com o herói bom e belo, não devido à sua bondade ou beleza, mas por sentir nele a própria personificação de seus problemas infantis: seu inconsciente desejo de bondade e beleza e, principalmente, sua necessidade de segurança e proteção. Pode assim superar o medo que a inibe e enfrentar os perigos e ameaças que sente à sua volta, podendo alcançar gradativamente o equilíbrio adulto.
A área do Maravilhoso, da fábula, dos mitos e das lendas tem linguagem metafórica que se comunica facilmente com o pensamento mágico, natural das crianças.
Segundo a Psicanálise, os significados simbólicos dos contos maravilhosos estão ligados aos eternos dilemas que o homem enfrenta ao longo de seu amadurecimento emocional.

Ler transforma os sonhos em realidade! Divirtam-se muito! Em breve virá o inicio do ano lectivo.

E porque é tempo de praia... AHHH

Seria muito bom se na vida estivéssemos numa praia onde encontrássemos este peixe enorme, com dentes gigantescos, peixes mais pequenos, este sol, esta cor.